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Justiça suspende concurso da Prefeitura de Mataraca, na Paraíba, por irregularidades

Justiça suspende concurso da Prefeitura de Mataraca, na Paraíba, por irregularidades TJPB A juíza Kalina de Oliveira Lima Marques, da 2ª Vara Mista de Maman...

Justiça suspende concurso da Prefeitura de Mataraca, na Paraíba, por irregularidades
Justiça suspende concurso da Prefeitura de Mataraca, na Paraíba, por irregularidades (Foto: Reprodução)

Justiça suspende concurso da Prefeitura de Mataraca, na Paraíba, por irregularidades TJPB A juíza Kalina de Oliveira Lima Marques, da 2ª Vara Mista de Mamanguape, decidiu por suspender em caráter de urgência o concurso da Prefeitura de Mataraca, na Paraíba, por não respeitar o devido processo licitatório. A decisão foi proferida nesta quinta-feira (2). O g1 entrou em contato com a prefeitura de Mataraca, que informou já ter acionado o setor jurídico para tomar medidas cabíveis "por entender que a magistrada foi induzida ao erro". A reportagem também entrou em contato com a banca organizadora, mas até a última atualização desta matéria não obteve retorno. ✅Clique aqui para seguir o canal do g1 PB no WhatsApp De acordo com o despacho da Justiça, a prefeitura contratou uma banca sem realizar processo licitatório, alegando que a contratação seria feita por “inquestionável reputação ético-profissional” da empresa, possibilidade essa prevista em lei. No entanto, a juíza argumentou que a empresa contratada, CPCon, já enfrentou processos e problemas na realização de outros certames e não atendia aos requisitos. De acordo com o edital, a prova estava marcada para acontecer no próximo domingo (5). Os salários previstos para o concurso eram entre R$ 1.518,00 a R$ 11 mil para 89 vagas, em níveis Fundamental, Médio, Superior e Superior Magistério. A decisão foi motivada após ação popular contra o certame, que alegou descumprimento por parte da prefeitura após assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que previa um número superior de vagas para o concurso, acima do que foi oferecido no edital. Também foi alegado na ação que o edital previa o repasse integral dos valores da inscrição dos candidatos para a banca organizadora, sem passar pelos cofres públicos. A juíza entendeu que esse modelo era contrário ao interesse público, por prejuízo ao erário, dificultar fiscalização e ferir os princípios de isonomia e moralidade da administração pública. A juíza estabeleceu um prazo de 20 dias para manifestação da defesa da prefeitura e também da empresa nos autos. As provas que aconteceriam no domingo (5), por essa decisão, não vão mais acontecer. Vídeos mais assistidos do g1 Paraíba